Em um cenário no qual muitos buscam soluções rápidas e milagrosas para perder peso, a dieta volumétrica se destaca como uma abordagem de fácil adesão, sendo menos agressiva aos modelos restritivos de alimentação.
Isso porque, em vez de adotar regimes caracterizados por privações no cardápio, essa metodologia propõe uma mudança: permitir que você coma mais, apenas optando por alimentos que são baixos em calorias por volume.
Para aqueles que já experimentaram o ciclo frustrante de dietas restritivas seguidas de efeito rebote, a dieta volumétrica oferece uma nova perspectiva. Se você ficou curioso, veja a seguir como ela funciona e se vale a pena segui-la!
O que é a dieta volumétrica?
A dieta volumétrica surge como uma proposta para quem busca emagrecer sem passar fome. Criada na década de 90 pela nutricionista norte-americana Barbara Rolls, o regime se baseia no princípio de optar por alimentos que têm alto volume e baixa densidade calórica.
Ou seja, o raciocínio por trás dessa estratégia é bastante intuitivo: ao escolher alimentos que ocupam mais espaço no estômago, você tende a se sentir saciado com menos calorias.
Contudo, é importante destacar que, assim como qualquer regime alimentar, a dieta volumétrica não é uma solução milagrosa, mas sim uma abordagem que busca minimizar a sensação de fome. Além disso, ela requer planejamento e escolhas conscientes para assegurar uma nutrição adequada.
A fim de garantir um cardápio de acordo com as suas necessidades individuais, busque orientação profissional para não prejudicar sua alimentação.
Como esse regime funciona na prática?
Na prática, a dieta volumétrica divide os alimentos em quatro grupos, trazendo a ideia de que é necessário consumir a maior quantidade do grupo 1 e a menor do grupo 4. A seguir, você confere cada categoria:
Alimentos de pouca densidade calórica
O primeiro grupo contém alimentos ricos em água e fibras, que proporcionam volume ao prato. No regime, essa é a base para a maioria das refeições, permitindo que você se sinta saciado sem exceder o limite calórico.
Aqui, os alimentos principais são:
- Vegetais.
- Frutas.
- Legumes.
- Grãos integrais ricos em fibras.
Alimentos de baixa densidade calórica
Aqui estão os grãos integrais e as leguminosas, como arroz, aveia, feijão e grão-de-bico. Embora mais calóricos que os do grupo 1, esses alimentos fornecem nutrientes essenciais e são importantes para uma dieta balanceada.
Alimentos de média densidade calórica
Já no terceiro grupo, há alimentos como carnes, queijos, ovos e pão integral. Apesar de saborosos, devem ser consumidos com cautela no regime, pois contribuem significativamente para a densidade calórica total da dieta. São recomendados apenas em pequenas quantidades e com menor frequência.
Alimentos de alta densidade calórica
Por fim, esse grupo engloba os alimentos menos recomendados na abordagem, devido à sua alta densidade calórica e ao seu baixo valor nutricional. É importante dizer que não são explicitamente proibidos, pois a ênfase está em escolhas alimentares saudáveis e equilibradas. No entanto, devem ser evitados, na medida do possível, para garantir o sucesso a longo prazo no emagrecimento. Integram esse grupo alimentos como:
- Ultraprocessados.
- Frituras.
- Gorduras saturadas.
- Alimentos com alto teor de açúcar adicionado.
Mas será que compensa aderir a essa abordagem?
Apesar de ser recomendada para perda de peso, a dieta volumétrica pode ser adotada por pessoas que buscam outros objetivos além do emagrecimento. Se você deseja melhorar a saúde, ou até mesmo buscar uma dieta mais saudável, talvez essa abordagem seja útil à sua rotina.
Além disso, a adesão pode trazer benefícios significativos, como a redução do risco de doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, devido à promoção do consumo de alimentos naturais e integrais.
Contudo, esteja atento a questões de saúde que demandam consumo de alimentos específicos para manter a saúde em dia. Pessoas com condições como anemia e osteoporose, por exemplo, devem evitar esse modelo. Novamente, busque um profissional da nutrição para adequar o seu cardápio, evitando adaptações sem o devido conhecimento.
Assim, tomar decisões informadas e conscientes ajudará a garantir que seu plano alimentar não apenas apoie seus objetivos de saúde, mas também seja sustentável a longo prazo!